quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Pois que tu és...



Tente me amar sem pressa
Pois que tu és todo meu mundo em fúria
E cada instante longe de ti
Mais parece uma eternidade.
Nunca estive assim: enlouquecida
Por ti, ando estrelas e sigo rastros.
Tua boca em mim emudece. Divina!
Meus olhos em ti andam cegos. Perdidos!
Pois que tu és tudo em mim. Meu Ser! 

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Sem razão


Dei asas à minha razão. Permiti que ela se fosse.
Agora sou apenas emoção e sentimento urgente.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Inatingível



Revolvo o que resta de mim
Vísceras e feridas expostas
Terra vermelha escorrendo por vales escuros
Sinto raízes firmes se ajeitando por dentro
E o que sinto é tão profundo que nem eu mesma consigo atingir.

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Na Cama




Embriagou-me o teu olhar como um porto ruby
E o teu sorriso em mim fez moradia
Endoideceu-me o teu cheiro molhado
E o teu corpo liso embaraçou-se em meu cabelo solto
Emaranhados no prazer nossos corpos bebiam em taça esculpida.
Tua fala mansa escorregava sobre minhas pálpebras sonolentas
Proibia-me o sono profundo
Mas permitia-me o prazer agudo

Ontem na Madrugada





Tudo ao meu redor flutuou. Uma dança desajeitada de sentimentos urgentes.
O olhar devorava-me o corpo vestido
O toque que arrepia a pele como um veludo em chamas
Bebi em teus lábios o licor do gozo
Banhou-me o suor do teu prazer
Fez-me presa o teu desejo
Lambeu-me a pele úmida
Penetrou-me o corpo, a alma, o sentido.
E a noite se fez de amor.

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Ser...


E como sangra. Tenho sangrado desde ontem. Pensando, imaginando, sendo o ser que eu quero ser. Antevendo através da pele, apenas veias. A cor quente, carmim queima.
Ser, quase sempre sangra... Palavras. Lágrimas. Sorrisos tímidos e dores urgentes.
Ser, pode ser sem palavras. Páginas em branco. Apenas aroma e essência sentida.
Para ser é preciso doer. Mas meu rubro corpo se alivia na frescura macia do seu Ser.