segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Na Cama




Embriagou-me o teu olhar como um porto ruby
E o teu sorriso em mim fez moradia
Endoideceu-me o teu cheiro molhado
E o teu corpo liso embaraçou-se em meu cabelo solto
Emaranhados no prazer nossos corpos bebiam em taça esculpida.
Tua fala mansa escorregava sobre minhas pálpebras sonolentas
Proibia-me o sono profundo
Mas permitia-me o prazer agudo

Ontem na Madrugada





Tudo ao meu redor flutuou. Uma dança desajeitada de sentimentos urgentes.
O olhar devorava-me o corpo vestido
O toque que arrepia a pele como um veludo em chamas
Bebi em teus lábios o licor do gozo
Banhou-me o suor do teu prazer
Fez-me presa o teu desejo
Lambeu-me a pele úmida
Penetrou-me o corpo, a alma, o sentido.
E a noite se fez de amor.