quarta-feira, 29 de abril de 2009

Luiz Carlos Prates

Confira um breve momento de liberdade de expressão no jornalismo brasileiro.
Decente e apropriado para a atual conjuntura.

Ao invés de piadas que muitas vezes contribuem para a disseminação das falcatruas públicas e também privadas, palavras simples que traduzem nossa indignação em torno da falência do sistema.


Íris ou Lírios, de Van Gogh


Algumas das mais belas obras de Van Gogh foram inspiradas nos jardins de Saint-Rémy de Provence. Íris foi um dos raros quadros mostrados em público, ainda em vida do pintor.
Íris. 1889. Óleo sobre tela, 71 x 93 cm. Los Angeles, The J.Paul Getty.

Coitado do Ser Humano...

Infeliz de quem passa pela vida tentando provar que nada vale à pena...
Infeliz de quem acredita que viver fora do ar com drogas, álcool e outras bobagens é melhor que viver com os pés no chão, com a mente propícia às boas energias...
Infeliz de quem não crer em Deus e até mesmo brinca com seu nome...
E essa infelicidade é evidente, não alcançam nada, não realizam nada, são insatisfeitos com tudo e o que é pior, não produzem nada que se possa aproveitar.
Claro, a inquietude é que move nossa vida, mas tem que ser sadia, produtiva, nortear, provocar com propósito.
Todos são livres para suas crenças ou não, suas ideologias, seus hábitos... O que nos falta é respeito.

Na verdade, isso é apenas um lamento. Às vezes me deparo com cada coisa que custo acreditar.
Coitado do "ser humano", não sabe proporcionar ao outro o alimento para a alma, para o intelecto, apenas agride, critica, não acrescenta nada.

E eu não quero fazer isso, e falando em alimento para a alma ou mesmo para o intelecto, gostaria de indicar um livro delicioso do Gabriel García Márquez: Memórias de minhas putas tristes.

Conta a história de um nonagenário cronista e crítico musical que, em seu aniversário de 90 anos, pretende presentear a si mesmo com uma noite de amor louco com uma adolescente virgem. Porém, ao vê-la dormindo, não tem coragem de acordá-la e se apaixona por uma garota adormecida.
O romance mostra como um idoso teve sua vida tomada pelo medo do amor, e aos 90 anos descobre o verdadeiro prazer da vida.

E com certeza, vale à pena viver.

boa Leitura!!!