segunda-feira, 9 de julho de 2012

Sou...


Sou vento... E tempo.
Brisa na tempestade. Areia presa sob o sol escaldante.
Sou levada amiúde pelas grutas úmidas.
Sou poeira acumulada na escrivaninha. Rabisco em papel virgem. Lágrima caída sobre papel amarelo.
Sou aquele tempo que ainda não foi e talvez nem seja. Sou o tempo agora.
Sou precisa e aguda.
Sorriso solto pelas madrugadas. Sombras e passos.
Sou o inexistente na noite pura.