terça-feira, 20 de agosto de 2013



Sinto-me tão vazia, quando por vezes, sou abandonada nas tardes de inverno, 
Sinto-me tão sem sentido, quando não posso ser o lugar onde você habita,
Sinto-me despida de qualquer sentimento, quando não posso ser a cama que te abraça, a rua onde você anda.
Fiquei mal acostumada à sua presença, que tem me encharcado de sentimento bom.
Sinto que não pertenço a lugar algum quando não sou capaz de tocar com o pensamento seus lábios.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Sim, sinto saudade dos dias em que apenas segurava a caneta e as palavras fluíam. E amiúde adormecia com versos gotejando da minha boca.


Todo silêncio dos últimos meses se cala agora.
Efeito de chuvas torrenciais de angústia e tensão.
Nem sei bem se estive num período de ostracismo. Mas exilei-me. Fechei muitas portas.

Contudo, arranquei o teto e desde então, tenho vivido simplesmente sob as estrelas.  Acredito, especialmente, na luz natural.