quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Pouco importa as ???? alheias...






Fui colocada à prova.

Sinto-me sufocada pela inquisição alheia.
E se eu quiser que você aperte minha bunda? Isso significa que não sou digna?
Tenho uma fome voraz de algo que não é necessariamente a liberdade. Necessito do seu hálito quente, do seu pecado, da sua falta de compromisso.

Quero pernas, boca, língua, pênis, bunda e palavras.
Quero me jogar no seu abismo.
Quero sua verdade e seu medo.

Lamentável. Mas sinto minhas vísceras amontoadas dentro de mim. Tudo revirado. Sentido trocado e olhar largado. Gosto de fel na ponta da língua e a respiração arde.
Não quero seu melhor, procuro sempre o pior que há em você. 
E a sua maneira de dizer sim, me atordoa. Me desorienta. Quero seus nãos, seu humor cáustico, sua língua quente. Quero seu veneno!
E se depois de tudo sou capaz de permanecer ao seu lado, talvez eu seja imprópria para o horário. Talvez eu seja o avesso do amor.

De fato, pode ser interessante experimentar!

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