Desconstruo-me toda noite.
Desfaço-me. Deixo partir-me em
fragmentos faiscantes.
Sou apenas um vazio na lua.
Transponho a linha imaginária
e neste momento morro. Feneço com o pôr do sol.
Alimento-me das gotas de
orvalho que se formam na madrugada. Recomponho-me com a energia da luz.
Renasço com a manhã... E vivo
no amor.
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