E como sangra. Tenho sangrado
desde ontem. Pensando, imaginando, sendo o ser que eu quero ser. Antevendo
através da pele, apenas veias. A cor quente, carmim queima.
Ser, quase sempre sangra... Palavras.
Lágrimas. Sorrisos tímidos e dores urgentes.
Ser, pode ser sem palavras.
Páginas em branco. Apenas aroma e essência sentida.
Para ser é preciso doer. Mas
meu rubro corpo se alivia na frescura macia do seu Ser.
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