quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Ser...


E como sangra. Tenho sangrado desde ontem. Pensando, imaginando, sendo o ser que eu quero ser. Antevendo através da pele, apenas veias. A cor quente, carmim queima.
Ser, quase sempre sangra... Palavras. Lágrimas. Sorrisos tímidos e dores urgentes.
Ser, pode ser sem palavras. Páginas em branco. Apenas aroma e essência sentida.
Para ser é preciso doer. Mas meu rubro corpo se alivia na frescura macia do seu Ser.

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