Sou
vento... E tempo.
Brisa
na tempestade. Areia presa sob o sol escaldante.
Sou levada
amiúde pelas grutas úmidas.
Sou
poeira acumulada na escrivaninha. Rabisco em papel virgem. Lágrima caída sobre
papel amarelo.
Sou
aquele tempo que ainda não foi e talvez nem seja. Sou o tempo agora.
Sou
precisa e aguda.
Sorriso
solto pelas madrugadas. Sombras e passos.
Sou o inexistente na noite pura.
Sou o inexistente na noite pura.
Intensa sua poesia, gosto muito. Parabéns pela sensibilidade. Me identifico muito. Claudia Mara
ResponderExcluirObrigada, Cláudia! É muito sentimento engarrafado. Bjs
ResponderExcluir